Porto Velho, RO - De acordo com informações preliminares da Polícia Civil de Ji-paraná, o empresário que foi preso em flagrante, acusado de assassinar com um tiro a jovem Camila Barros Dias, de 20 anos, é proprietário de um clube de tiro e possuía certificado de registro de caçador, atirador e colecionador (CAC) há seis anos.
Logo, segundo a Polícia ele era especialista no manuseio de armas como a que matou a vítima, uma pistola 9 milímetros. A denúncia faz parte do relatório enviado pela Polícia ao Juízo da 1ª. Vara Criminal de Ji-Paraná, que decidiu mantê-lo preso, ao invés de soltá-lo para que cumprisse medidas cautelares.
“(...) a prisão do flagranteado se faz necessária para a garantia da ordem pública, considerando as circunstâncias em que desenrolaram a ação, circunstâncias estas que também demonstram sua periculosidade e o perigo gerado pelo seu estado de liberdade”, diz um trecho da sentença do Juízo que o manteve preso
O empresário foi identificado como Adalton da Silva Lopes. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar após a constatação do óbito da vítima no hospital a cidade. A vítima foi alvejada dentro de um veículo, ocupada por outros jovens, dando ´cavalo de pau´ em uma camionete.
Ao se decidir pela manutenção da prisão do ´caçador´, o Juízo levou em conta que ADALTO estava no interior de sua residência e, portanto, a manobra feita pelos jovens, não o colocou em qualquer situação de perigo. “(...) a primeira coisa que deveria ter feito como pessoa treinada seria ligar para a polícia a respeito das pessoas que estavam em sua propriedade dando “cavalinho de pau”, mas não o fez”, diz o Juízo em outro trecho da decisão.
A perícia constatou que a caminhonete foi atingida por sete disparos e um deles acertou o tórax de Camila, que chegou a ser socorrida para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos. O veículo pertencia ao avô do outro jovem que fazia as manobras arriscadas.
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