A Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Porto Velho está investigando quadrilhas, que estão atuando na cidade desde o início do ano, especializadas em invadir residências, manter as vítimas reféns e obriga-las a realizar transferências via PIX.
De acordo com o delegado Thales Beiruth, sem chamar a atenção, os criminosos montam uma equipe e passam semanas estudando a rotina de moradores, de preferência, pessoas que aparentam ter um poder aquisitivo alto. Os veículos das vítimas, também chama a atenção da quadrilha.
Segundo a Polícia, entre os criminosos, tem uma pessoa que fica responsável por abrir as fechaduras das residências, sem chamar a atenção das vítimas. “Quando a família percebe, os criminosos armados já estão dentro da casa. Sob graves ameaças, o bando obriga a vítima a fazer transferência via Pix, na maioria das vezes valores altos”, detalhou Thales Beiruth.
Em um dos casos, um comerciante foi rendido pelo bando criminoso no momento em que chegava em casa, na capital. “O trabalhador foi obrigado a transferir R$ 60 mil para a conta dos bandidos. A vítima, no dia seguinte, foi até o banco relatar o ocorrido. No local, os criminosos já estavam lá tentando desbloquear o dinheiro enviado para a conta de um deles. Foi quando os policiais da Patrimônio foram acionados e prenderam quatro criminosos em flagrante”, disse o delegado.
Após pegar o que desejam, os bandidos continuam mantendo a vítima refém, e se na casa existir carro, principalmente veículos novos ou caminhonetes, eles tentam levar para a Bolívia.
Pelo menos sete inquéritos policiais estão sendo investigados na Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio. “Nós alertamos a população, para que limitem um valor diário para transferência ou até mesmo peça para seu gerente bloquear a transferência de dinheiro no período da noite, para evitar esse tipo de crime”, alertou o delegado Thales Beiruth.
Fonte: Rondoniagora
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