Em entrevista, o presidente francês disse que não pode aceitar o uso da violência para reverter uma decisão. Reprodução/YouTube
Porto Velho, RO - Emmanuel Macron (foto) comparou os protestos contrários à reforma da previdência na França à invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, e à invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 2021.
Em entrevista aos canais de TV TF1 e France 2, o presidente francês disse que não pode aceitar o uso da violência para reverter uma decisão.
“É inaceitável quando grupos utilizam violência extrema para agredir parlamentares porque não estão contentes com alguma coisa. É inaceitável, como foi inaceitável o que aconteceu nos EUA com a invasão do Capitólio e o que se passou no Brasil [com os ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro]”, disse Macron.
“Mas não podemos aceitar rebeldes e facções […] Devemos seguir em frente porque é do interesse maior do país”, acrescentou.
No final de semana, o escritório do presidente do partido Republicanos, Eric Ciotti, foi apedrejado e pichado, dias após manifestantes cortarem a energia da casa do senador Bruno Retailleau.
Na entrevista, Macron voltou a defender a necessidade da reforma e afirmou que as mudanças serão implementadas “até o fim do ano”.
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