Análise: Flamengo vai bem em vitória tranquila sobre o Palestino, mas precisa conter desperdício de chances

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Análise: Flamengo vai bem em vitória tranquila sobre o Palestino, mas precisa conter desperdício de chances

Primeiro tempo bem diferente dos 45 minutos finais ainda mostraram equipe que sentiu a parte física e diminuiu a intensidade

Porto Velho, RO - A vitória de 2 a 0 construída pelo Flamengo contra o Palestino (Chile), em sua primeira partida em casa nesta Libertadores, foi até magra diante das circunstâncias do jogo e da qualidade técnica muito inferior do adversário. Sem dúvidas, a atuação do goleiro Rigamonti foi uma pedra no sapato, especialmente por estar inspirado no primeiro tempo, o principal momento de criação rubro-negra. Ainda assim, o placar poderia ter ido além dos gols feitos por Pedro e Léo Ortiz, em uma atuação tranquila.

Ficou clara a diferença de produção da equipe de Tite no Maracanã nesta terça-feira. Nos primeiros 45 minutos, com ímpeto e muito volume de jogo, criando em jogadas articuladas dentro da área e por cima, quase todas oferecendo perigo. Nos últimos 45, uma equipe mais distante, arriscando alguns chutes de longe e cedendo oportunidades demais para os chilenos levarem ameaças reais ao gol de Rossi.

Os melhores momentos surgiram com a dupla Everton Cebolinha e Ayrton Lucas pela esquerda. Os dois vivem boa fase, especialmente o camisa 11, e foi a partir deles que saiu a jogada para o gol de Pedro, pegando uma bola desviada após chute do lateral e aplicando um chapéu no goleiro na pequena área.

Contudo, o Fla poderia ter apresentado mais variações do que apenas depender destes dois, que, naturalmente, cansaram na segunda etapa, assim como todo o time.

Tite lançou a campo uma escalação tendo apenas Pulgar na proteção, com Arrascaeta e De La Cruz à frente, e ainda com Luiz Araújo na direita. Este corredor ainda é pouco ativado durante as partidas e o atacante parece ficar mais preso a um trabalho de recomposição defensiva.

Chances não faltaram, mesmo assim. O que faltou foi mais capricho nas finalizações. Por baixo e por cima, Pedro, Cebolinha, Ayrton, Léo Ortiz e Léo Pereira tiveram chances claras. Fica o alerta para que a equipe converta mais suas oportunidades, um problema crônico que acompanha o Fla há anos. Após ter empatado com o Millonarios (Colômbia) na primeira rodada, seria ideal fazer saldo de gols contra a pior equipe do grupo E.

A questão física explica a queda de rendimento no segundo tempo. Faltou pressão nos combates no meio campo. O último jogo havia sido há três dias — título do Carioca contra o Nova Iguaçu —, mas agora começa uma fase da temporada na qual será preciso preparo para aguentar a maratona de jogos. Neste domingo, às 16h, já tem a estreia no Brasileirão, contra o Atlético-GO, outro adversário que não se pode subestimar como hoje.

O gol do alívio, porém, trouxe dois personagens interessante para o futuro. O mais óbvio é o zagueiro Léo Ortiz, que fez sua estreia pelo clube dando bom cartão de visitas. Após ter uma cabeçada defendida milagrosamente pelo goleiro no primeiro tempo, pôde completar um escanteio e comemorar pela primeira vez com as cores rubro-negras. E quem fez a cobrança foi o jovem Lorran, joia de 17 anos, que vem crescendo cada vez mais no elenco.


Fonte: O GLOBO

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