Tecnologias aplicadas na defesa ambiental de Rondônia são apresentadas para a missão técnica internacional

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Tecnologias aplicadas na defesa ambiental de Rondônia são apresentadas para a missão técnica internacional


Os membros da comitiva conheceram detalhadamente os sistemas de monitoramento e controle ambiental

Porto Velho, RO - Com o objetivo de socializar informações com os órgãos de comando e controle locais, trocando experiências e conhecimentos que promovam práticas mais sustentáveis em suas regiões de origem, o governo de Rondônia recebeu na quinta-feira (26), uma missão técnica internacional. O grupo da missão, era composto por representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e com o apoio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).

Recebidos por uma equipe da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), a comitiva seguiu para Coordenadoria de Geociências (Cogeo), localizada na Estrada de Santo Antônio, em Porto Velho, onde teve a oportunidade de conhecer os sistemas e tecnologias aplicados na defesa ambiental e nos sistemas de alerta.

Durante a visita, os membros da comitiva puderam conhecer detalhadamente os sistemas de monitoramento e controle ambiental desenvolvidos pela Cogeo, que representam um avanço na gestão e preservação dos recursos naturais. Os sistemas oferecem ferramentas tecnológicas capazes de identificar, em tempo real, alterações no meio ambiente, permitindo a tomada de decisões mais assertivas.

Outro destaque da agenda foi a apresentação dos índices de diagnóstico gerenciados pela Sala de Situação. Esses dados são fundamentais para o acompanhamento e avaliação dos indicadores ambientais, proporcionando um panorama mais preciso sobre as condições dos ecossistemas da região e auxiliando na elaboração de políticas públicas efetivas para a proteção do meio ambiente.

A troca de informações é uma oportunidade para implementar práticas e tecnologias em seus países de origem. A experiência e a expertise apresentadas no encontro reforçaram a importância de investir em sistemas de monitoramento modernos e em estratégias de gestão ambiental que contemplem o uso de geotecnologias e indicadores confiáveis.

COMPARTILHAMENTO DE TECNOLOGIAS
 
A visita foi importante para o nivelamento de conhecimentos

De acordo com o coordenador da Cogeo, Joselanio Ferreira de Morais, a visita é importante para o nivelamento de conhecimentos, tanto do que é produzido pela instituição quanto pela exposição internacional. “Expor o que está sendo produzido pela secretaria e mostrar a relevância das ações demonstra o protagonismo do estado, tendo em vista que todas as nossas ferramentas de monitoramento, controle e compartilhamento de dados são desenvolvidas por técnicos da Sala de Situação”, destacou.

O secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, lembrou que o fortalecimento da cooperação entre os países membros da OTCA é fundamental para enfrentar os desafios do desmatamento e garantir a preservação da Amazônia. “Com a união de esforços e o compartilhamento de tecnologias, podemos desenvolver estratégias mais eficazes para proteger nosso bioma e promover um desenvolvimento sustentável”, ressaltou.

ESTRUTURA

A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica é uma entidade intergovernamental, formada por oito países amazônicos: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, que assinaram o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), tornando-se o único bloco socioambiental da América Latina. A OTCA, com uma ampla visão do processo de Cooperação Sul-Sul, trabalha em diferentes dimensões: político-diplomática, estratégica e técnica, criando sinergias entre governos, organizações multilaterais, agências de cooperação, sociedade civil organizada, movimentos sociais, comunidade científica, setores produtivos e a sociedade como um todo, no âmbito da implementação do TCA.

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