
Porto Velho, RO - Yunseo Chung, de 21 anos, estudante da Universidade de Columbia, em Nova York, enfrenta um processo de deportação após ser detida durante um protesto anti-Israel no campus.
A aluna vive nos Estados Unidos desde os sete anos, quando se mudou com a família da Coreia do Sul. Agora, ela acusa o governo de utilizar o aparato migratório para punir estrangeiros que expressam apoio à “causa palestina”.
A estudante foi detida no dia 5 de março durante um protesto em um prédio acadêmico do Barnard College, instituição associada à Columbia.
O grupo contestava sanções disciplinares impostas pela universidade a estudantes envolvidos em manifestações contra Israel. Chung foi acusada de obstrução administrativa e recebeu uma intimação para comparecer à Justiça.
Poucos dias após o protesto, agentes do Departamento de Segurança Interna foram até a casa de seus pais procurando por ela.
A advogada de Chung foi informada de que o Departamento de Estado revogaria seu status migratório e que havia um mandado administrativo para sua prisão.
Em 13 de março, dois dormitórios da Columbia foram alvo de ações de agentes federais em busca de documentos de imigração – entre eles, o dormitório de Chung.
A estudante, que permanece em local não divulgado, entrou com uma ação judicial na Justiça Federal de Manhattan para impedir a deportação.
O Departamento de Segurança Interna declarou que Chung “se engajou em conduta temerária”, incluindo sua prisão durante protesto pró-Hamas, e que está sendo procurada para procedimentos de deportação conforme as leis migratórias dos Estados Unidos.
O caso de Yunseo Chung não é isolado. Outro estudante da Columbia, Mahmoud Khalil, também residente legal, foi detido em 8 de março e permanece sob custódia em um centro de imigração na Louisiana, acusado de envolvimento em protestos semelhantes.
Fonte: O Antagonista
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