Ditadura de Belarus amplia repressão após protestos no exterior

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Ditadura de Belarus amplia repressão após protestos no exterior


Foto: OSCE Parliamentary Assembly

Porto Velho, RO - A ditadura de Belarus, liderada por Alexander Lukashenko, intensificou a repressão nas últimas semanas a repressão contra críticos do regime, após manifestações da oposição ocorridas no exterior no início deste ano.

O Comitê Investigativo Bielorrusso revelou que ao menos 207 pessoas participaram de manifestações contra Lukashenko na Polônia, Lituânia, Estados Unidos, Canadá e Reno Unido.

De acordo com a Centro Viasna – a organização de direitos humanas mais antiga do país -,“dezenas de ativistas” foram detidos na última onda de perseguições. A entidade afirma que há atualmente 1.200 presos políticos no país.

Em reação aos protestos, a ditadura aliada de Vladimir Putin realizou confisco de propriedades, prisões e batidas em Minsk e outras regiões do país. As autoridades, no entanto, não confirmam o número oficial de detidos.

Lukashenko está no poder desde 1994 e conquistou um controverso sexto mandato, em 2020, após eleições consideradas fraudulentas pela oposição. Um novo pleito foi realizado em janeiro do ano passado, mas voltou a ser denunciado pela oposição como fraude.

Com ainda mais poder, o ditador ampliou os ataques contra dissidentes do regime.

Neste fim de semana, a oposição exilada convocou uma manifestação em Varsóvia, capital da Polônia, marcando o quinto aniversário do início dos protestos em massa.

Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da Bielorrússia convocou o encarregado de negócios polonês e divulgou um comunicado oficial denunciando o evento como “destrutivo” e “hostil”. As autoridades de Belarus afirmam que a manifestação na Polônia prejudica as relações entre os países.

Relação com Putin

A relação entre Lukashenko e Putin é de aliança estratégica e dependência.

Moscou oferece a Belarus apoio militar, econômico e militar. Enquanto isso, Lukashenko permitiu o uso de seu território pelas tropas russas na invasão da Ucrânia em 2022, reprimiu movimentos pró-Ocidente e serviu como forma da Rússia burlar sanções econômicas.

Fonte: O Antagonista

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