O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, continua sendo uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil. Dados recentes do Ministério da Saúde apontam que mais de 300 mil brasileiros sofrem um episódio de AVC por ano, e cerca de 100 mil morrem em decorrência da doença.
O AVC ocorre quando há interrupção ou rompimento do fluxo sanguíneo no cérebro, o que impede a chegada de oxigênio a determinadas áreas e provoca a morte de células cerebrais. Existem dois tipos principais: o AVC isquêmico, causado por obstrução de uma artéria, e o AVC hemorrágico, provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo.
Segundo especialistas, os principais fatores de risco são hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, sedentarismo e tabagismo. O envelhecimento também aumenta significativamente as chances de ocorrência.
A neurologista explica que o reconhecimento rápido dos sintomas é fundamental para o sucesso do tratamento. Entre os sinais de alerta estão dificuldade para falar, fraqueza em um dos lados do corpo, perda súbita de visão e desequilíbrio.
O atendimento médico nas primeiras horas é essencial. O tratamento rápido pode reduzir sequelas e aumentar as chances de recuperação, especialmente quando o paciente chega ao hospital dentro das primeiras 4 horas e 30 minutos após o início dos sintomas.
O Ministério da Saúde reforça campanhas de conscientização, incentivando a população a procurar ajuda médica imediatamente diante de qualquer suspeita de AVC. A meta é diminuir as taxas de mortalidade e ampliar o acesso a unidades de atendimento especializadas em emergências neurológicas.
Além da resposta imediata, mudanças no estilo de vida como manter alimentação equilibrada, praticar atividade física e controlar a pressão arterial são as principais medidas de prevenção.
Da Redação


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