O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição neurológica aguda decorrente da interrupção súbita do fluxo sanguíneo cerebral, podendo ser classificado como isquêmico ou hemorrágico. No tipo isquêmico, responsável pela maioria dos casos, há obstrução de um vaso sanguíneo cerebral, o que impede o suprimento adequado de oxigênio e nutrientes às células nervosas. Já no tipo hemorrágico, ocorre o rompimento de um vaso, resultando em extravasamento de sangue para o tecido cerebral.
Estudos clínicos apontam que o AVC está entre as principais causas de mortalidade e incapacidade no Brasil e no mundo. O diagnóstico precoce e o início rápido do tratamento são determinantes para a recuperação do paciente e redução de sequelas neurológicas permanentes. Os sinais de alerta incluem assimetria facial, dificuldade na fala, perda de força ou sensibilidade em um dos lados do corpo e alterações visuais ou cognitivas súbitas.
Fatores de risco modificáveis, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, dislipidemia, tabagismo, sedentarismo e consumo excessivo de álcool, estão diretamente associados ao aumento da incidência de AVC. O controle clínico dessas condições, aliado à adoção de hábitos saudáveis, constitui a principal estratégia preventiva.
Pesquisas recentes reforçam a importância do acesso rápido a unidades especializadas em atendimento neurológico de urgência, onde terapias como trombólise e trombectomia mecânica podem ser aplicadas em tempo hábil, reduzindo o dano cerebral e melhorando o prognóstico dos pacientes.
Fonte: Da Redação


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